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No "país da felicidade", as mulheres apanham dos maridos
19/10/2011

O casamento, na semana passada, do jovem novo rei butanês - Jigme Khesar Namygel Wanggchuck, 31 de idade - trouxe à imprensa internacional detalhes até então desconhecidos sobre o Butão, pequeno país asiático.
 
Com 700 mil habitantes, situado entre a China e a Índia, o país fatura com seu propalado "índice de felicidade nacional bruta". Isso talvez se explique no fato de que, de repente, numa pausa do trabalho, ou nas caminhadas na única estrada que corta o país, as pessoas se ponham, param o que estão fazendo e se põem alegres a dançar.

Os rostos dos butaneses estão marcados pelo trabalho duro, mas eles não perdem o sorriso - o dia todo. Todas as mulheres levam, nas mãos, uma espécie de colar, usado para contar os mantras, que repetem praticamente durante todo o dia.

O Butão é um lugar de gente simples. A maioria vive no campo e trabalha na terra. É um país que viveu isolado durante séculos. O terreno acidentado, o acesso difícil ajudou seu povo a preservar a harmonia e suas tradições.

Mas...há um hábito censurável: os homens costumam agredir as mulheres se a comida não estiver gostosa e/ou se almoço ou jantar tiverem gosto de queimado. Essa agressão não é considerada crime pelas leis locais. E um levantamento feito por agências de notícas revela que "70% das mulheres butanesas acham razoável, nessas condições, apanhar dos maridos".

Não é o caso da recém casada Jetsun Pema, 21 de idade, a jovem esposa do rei. Ela não precisará cozinhar e terá um séquito de 12 empregados para a realização das lides domésticas.

Pedida em casamento quando tinha 18 de idade, Jetsun teve que esperar três anos para celebrar seu matrimônio  - tempo durante o qual foi,  lenta e pacientemente, elaborado seu coloridíssimo vestido de noiva. A cerimônia de bodas - pelo rito budista - contou com a presença de elefantes e monges dançarinos.

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Localização do Butão


Fonte: www.espacovital.com.br