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A Justiça e Direito nos jornais deste sábado
01/10/2016

Membros do Ministério Público que atuam na operação "lava jato" intensificaram as negociações da delação premiada da Odebrecht. Policiais federais têm dito que ela já não seria tão necessária, pois as investigações estariam bem avançadas. A delação da Odebrecht é tida como a que tem potencial de atingir figuras de primeiro escalão de todos os partidos. Na avaliação de um negociador favorável às tratativas com a empreiteira, não faltam "inimigos" para esse acordo. As informações são da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.


Segurança reforçada
A partir deste sábado (1/10), tropas federais estarão nas ruas da cidade do Rio de Janeiro e em mais dez municípios da Região Metropolitana e do interior do estado para garantir a segurança no primeiro turno das eleições municipais. Serão 6,5 mil militares das Forças Armadas, cerca de mil da Força Nacional, mais um reforço das polícias Federal e Rodoviária Federal. A autorização para o envio das tropas foi dada pelo governo federal após pedido do Tribunal Superior Eleitoral. O mesmo plano de segurança poderá se repetir no segundo turno. As informações são do jornal O Globo.


Anulação do impeachment
A defesa da ex-presidente Dilma Rousseff apresentou ao Supremo Tribunal Federal um novo pedido de anulação do impeachment da petista, com pedido para que ela retorne ao cargo de imediato. A peça de 481 páginas protocolada na noite de quinta-feira (29/9) centra-se na ausência de pressupostos jurídicos para a decisão de retirar Dilma do cargo. Ao contestar o mérito da acusação, o advogado José Eduardo Cardozo afirma que não houve crime de responsabilidade. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


Roda de amigos
O presidente Michel Temer reuniu velhos amigos advogados nesta sexta-feira (30/9) num almoço no restaurante Parigi, em São Paulo. Estavam com ele José Yunes, Antonio Cláudio Mariz de Oliveira e Manuel Alceu Affonso Ferreira, entre outros. Apesar das recentes crises na pasta da Justiça, um dos integrantes jura que o nome do atual titular da pasta, Alexandre de Moraes, nem sequer foi lembrado. As informações são da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.


Regularização de capitais
Vladimir Aras, secretário de Cooperação Jurídica Internacional da Procuradoria-Geral da República, criticou duramente a tentativa de um grupo de parlamentares de mudar a lei de repatriação para incluir entre os beneficiários das novas regras pessoas condenadas por sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Para o secretário, a lei atual, que não é boa, ficaria ainda pior. Ele entende que o afrouxamento das regras poderia servir de incentivo ao crime e enfraquecer grandes operações de combate à corrupção que estão em andamento. As informações são do jornal O Globo.


Desastre em Mariana
A União e os governos de Minas Gerais e Espírito Santo rejeitaram o modelo de auditoria para fiscalizar as ações de recuperação da área atingida pelo rompimento da barragem de Fundão, no ano passado, em Mariana (MG). A auditoria foi contratada pela fundação Renova, criada após a tragédia que matou 19 pessoas pela Samarco e suas controladoras, a Vale e a BHP. Os procedimentos apresentados pela auditoria, segundo o comitê formado pelos governos estaduais, não previam analisar se os programas de reparação vêm sendo feitos de maneira correta e com qualidade — restringiam-se a uma verificação contábil das medidas adotadas. O acordo feito entre as mineradoras prevê uma reparação no valor de R$ 4,4 bilhões até 2018 nos locais atingidos pelos 32 bilhões de litros de rejeito de minério. Nos anos seguintes, mais aportes continuariam a ser feitos. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


Causa milionária
A PricewaterhouseCoopers (PwC) e o escritório de advocacia Arnoldo Wald, administradores judiciais do processo de recuperação judicial da Oi, entregaram à Justiça a sua proposta de remuneração de R$ 317,4 milhões. A recuperação judicial da tele, o maior na história do país, envolve dívidas de R$ 65 bilhões “espalhada” em um total de 67 mil credores diferentes. A PwC argumenta que, apesar da crise financeira, é inquestionável que o grupo Oi “é um dos maiores conglomerados anual de mais de R$ 27 bilhões em 2015. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Caixa dois
Investigações em processos eleitorais em pelo menos cinco Estados têm apontado ligação entre agiotagem e casos de violência envolvendo políticos e correligionários. Agiotas vêm alimentando caixa 2 de campanhas e forçando candidatos a prefeito e vereador a prometer prioridade em licitações futuras. Só no Maranhão, houve registros de esquemas de agiotagem em 40 municípios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Abuso de poder
A 134ª Promotoria Eleitoral, responsável pelas ações em São Gonçalo (RJ), pediu a cassação do registro, ou eventual diploma, do candidato a vereador no município Eduardo Gordo por abuso de poder político e econômico. Ele é suspeito de ter mandado recolher um suplemento do jornal Extra, nesta semana. O caderno continha denúncias contra Gordo, que é acusado pelo Ministério Público Federal de fraudes com verbas da Saúde, em 2005. As informações são do jornal O Globo.

Propaganda irregular
O Ministério Público apresentou mais uma representação na Justiça Eleitoral contra os tucanos João Doria e seu candidato a vice, Bruno Covas. O promotor José Carlos Bonilha diz que eles fizeram propaganda eleitoral irregular em culto da Assembleia de Deus do Brás. O candidato a vereador João Jorge (PSDB), que é pastor da igreja, também é alvo do pedido. As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo.


Bloqueio de bens
Em manifestação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal, o Tribunal de Contas da União pediu ao ministro Marco Aurélio que os bens da empreiteira OAS sejam bloqueados. Em 9 de setembro, o ministro suspendeu uma decisão do TCU que determinou a indisponibilidade dos bens da empreiteira. "Existe (...) a probabilidade de os supostos prejuízos aos cofres da Petrobras não poderem ser ressarcidos na hipótese de ser concedida a medida liminar requerida pela impetrante", argumenta o TCU. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Massacre do Carandiru
A Organização das Nações Unidas (ONU) atacou a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo de anular os julgamento de policiais militares condenados pelo massacre do Carandiru, em que 111 detentos foram mortos, em 1992. Segundo a entidade, a anulação “manda uma mensagem preocupante de impunidade” e apela para que as autoridades condenem os responsáveis. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Conjur.com.br